Uol: Como você chegou ao projeto de Quanto Dura o Amor??
Danni: Foi um encontro inusitado porque eu não estava programando fazer o filme e estavam procurando alguma atriz para fazer a Justine. Em seis meses fazendo muitos testes, a produção não conseguiu encontrar a pessoa e de repente o Luciano Patrick, um dos produtores executivos do filme, me viu na TV tocando em algum programa e percebeu que a Justine estava ali na televisão. Ele comentou isso com o Roberto [Moreira, diretor], fizeram um teste comigo e passei. Estava numa fase bacana, aberta a coisas novas, e rolou. Fiquei super contente quando soube que passei!
Uol: Você também fez outros trabalhos em atuação...
Uol: Você também fez outros trabalhos em atuação...
Danni: Sim, mas cinema dá um medo especial...
Uol: Por quê?
Danni: Porque é cinema... Já fiz televisão e se você errar é possível parar, voltar, o processo de pesquisa é desenvolvido junto. A noção de tempo da novela é mais real, o personagem vai se transformando, você não tem de construir uma linha de existência do começo ao fim em tão pouco tempo. O filme só tem um caminho para fazer, um único gráfico emocional para construir em muito pouco tempo. Acredito que a interpretação também muda.
Uol: O fato de ser uma personagem cantora te ajudou nesse processo de construção?
Danni: Não se facilita porque vou ter de pensar em como ela fará quando não estiver cantando, né? Mas aproxima e isso é bom. Gosto muito de cantar, então foi bom que ela cantasse também.
Uol: Fora do palco, tem vários temas complicados envolvendo a Justine: uso de drogas, bissexualidade... Como você encarou isso tudo na sua estreia em cinema?
Danni: Eu gostei! Acho que não foi complicado, foi emocionante, divertido.
Uol: Roberto comentou que os atores contribuíram muito, especialmente nos diálogos, embora o roteiro já estivesse pronto. Como foi esse diálogo seu com o roteiro?
Danni: Foi muito gostoso. O Roberto é tão generoso nesse sentido, fez com que todos se aproximassem de uma natureza que fosse confortável para cada um. Cantar Radiohead, por exemplo, adoro Radiohead. A gente fazia reuniões para conversar sobre o que fosse confortável para cada um, se aproximasse da natureza. Foi assim também com a música. O Lívio [Tragtenberg], que fez a música, era muito aberto. Existia um jogo de cintura de todo mundo para que todos ficassem satisfeitos.
Uol: As versões das músicas que a Justine canta são suas?
Danni: Fiz junto com o Livio, fomos tocando juntos, sentindo. Vinha com propostas e algumas foram ficando, ele ia colocando detalhes... Foi um trabalho de equipe bem gostoso.
Uol: Você pretende de seguir atuando?
Danni: Resta saber se o cinema pretende seguir comigo!
Uol: Você teve propostas neste sentido, especialmente depois dessa fama toda repentina [por causa do reality show A Fazenda]?
Danni: Ainda não, mas acredito que possa acontecer como foi neste filme, não programei. Espero que aconteça outra vez e que seja gostoso como foi este trabalho. Quem sabe não aparece uma coisa boa assim de novo, né?
Fonte: Portal Uol
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